29.12.08

e eu, evito.

Já não sei o que que há, as pontas de sentimentos que iniciam e se extravasam, onde começam e terminam as histórias, e os refrões encobertos de certezas. To esperando uma grande sacada, sair pelos fundos e morar nos interiores, descobrir os fatores sem sentidos que se escondem atrás das janelas, e como se rima vida com sorte, e saber de onde o desdém, vem, e pra onde vai. Afinal pra que tanta inteligência, se é só uma saudação de um vai-e-vem, um brinquedo de criança que se infesta de prazer e inocência em que eu não posso mais. As palavras teimam em terminar, e eu teimo em evitar, talvez sejam os vícios, talvez sejam esses livros. Vinícius goza de mim e eu aqui só buscando qualquer samba que não precise de um bocado de tristeza.

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