5.7.11

Eu pago alguém!

Eu vou pagar alguém: pagar para apagar essa ansiedade, esse anseio de tanta coisa ao mesmo tempo. É nesses momentos que percebo como as coisas se grudam uma nas outras. Embolo a dança da vida, a necessidade da rotina eminente que assombram esses dias de antibiótico (anti-vida). Não é só do mal estar, é do mau estar, da rodinha de sabores entre o que há por dentro e o que há por fora. Eu me esqueço da melodia toda vez que me perco olhando para o céu da minha boca, conto contos, conto moedas, pago alguém pra viver. Não quero dissimular as verdades presentes, e quero ganhar de presente no próximo final de semana, um abraço, um afeto e um contrato. Quero envolver situações já vividas e transcorrer com ideias ainda surpreendidas (por mais incrível que isso teça). Na terça, peço paz, sol e calor, e se for possível, mas só se for muito possível: um novo som, uma nova sombra, uma nova cor e um novo amor – daqueles que fazem a gente acordar antes das seis sorrindo, e deitar antes das 23h sonhando!

Claudilene Neves

2 comentários:

  1. Mas que saudade que eu tava dessas tuas palavras tao boas de serem lidas!

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  2. De volta à toca!
    "...corri pro esconderijo e olhei pela janela..."
    Tava com saudades de novidades por aqui, jovem!

    Abração!

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