27.6.11

Eu me conserto / Eu me concerto

Ok! Ok! Então vamos escrever. Falar sobre os fardos e as falhas, sobre o final de semana incerto, e desse deserto fadado de rotina; - mas que chato: terei de pensar nisso por alguns dias a fio.

Que solidez esse macio que perdura no sentimento, essa vontade inchada de escrachar movimentos involuntários de solitude – nada, solidão não, sai fora!

Complexo sentido – um quase sorriso, um quase amor, um quase completo.

Um total. Um total sentido do sorriso, um total amor pela intensidade, um total de quase completo.

Talvez compense pensar em jogar tudo no meu olhar, guardar, reprogramar, divergir. Beber o estafo com leite e café, e te contar da prosa, da música e da dança – aquela que nunca se dança (mas que não me cansa e nem me pesa) – na verdade o que quero, é me animar.

Com prosa qualquer, bossa que vira samba, tarde que encanta e esquenta na mesma proporção: um sorriso, uma fé, um amor (quase que passageiro), uma dor (quase que intensa).

E eu descrevo com pressa: dois passos pra lá, dois passos pra cá.

Eu me conserto. Eu me concerto!

Claudilene Neves

Um comentário:

  1. E vamos dançar a interminável valsa da loucura, amargar nossos arrependimentos e sonhos não realizados, ou por medo, ou por simples acaso...
    Deixar o fogo da vida nos consumir inteiramente e o vento do destino espalhar nossas cinzas pelos mundos afora!

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