23.7.09

de fato e de ato

Porque começo pelos pés a deslizar os versos absurdos
Abruptos, de cara lavada.
Mede, remede, merthiolate na pele, que arde por tudo
Que cala por cima das vontades
Se vou por aqui, saio de lá.
Se venho de lá, passo pra cá, injuriada,
Jogada de poso e passo, a cada desgasto que posso ter.
As cores, uma ilusão. A cada som, solidão.
Porque se pelo compasso da roda do samba me desfaço,
no som do suspiro me declino sobre o que posso ser!
Se quem nunca fui passa a ser quem sou, me duvido,
remedio uma cura, tento, atento pra tudo

que traga ao meu redor.
Poema, dor, serena.
De resto é fato e ato,

uma atriz no palco, a dor de um escritor!
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Claudilene Neves

2 comentários:

  1. Você foi escolhido para receber 2 selos! Parabéns, visite: http://nadaaverpontocom.blogspot.com/2009/08/selos-adoro-tien-blog-blog-dourado.html

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  2. é fato!!! Pensadores - Pensam Dores!
    Somos todos atores e atrizes!
    Lindo texto!

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