Porque começo pelos pés a deslizar os versos absurdos
Abruptos, de cara lavada.
Mede, remede, merthiolate na pele, que arde por tudo
Que cala por cima das vontades
Se vou por aqui, saio de lá.
Se venho de lá, passo pra cá, injuriada,
Jogada de poso e passo, a cada desgasto que posso ter.
As cores, uma ilusão. A cada som, solidão.
Porque se pelo compasso da roda do samba me desfaço,
no som do suspiro me declino sobre o que posso ser!
Se quem nunca fui passa a ser quem sou, me duvido,
remedio uma cura, tento, atento pra tudo
que traga ao meu redor.
Poema, dor, serena.
De resto é fato e ato,
uma atriz no palco, a dor de um escritor!
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Claudilene Neves
Você foi escolhido para receber 2 selos! Parabéns, visite: http://nadaaverpontocom.blogspot.com/2009/08/selos-adoro-tien-blog-blog-dourado.html
ResponderExcluiré fato!!! Pensadores - Pensam Dores!
ResponderExcluirSomos todos atores e atrizes!
Lindo texto!