1.7.08

1 tropeço

.
estragou tudo, depois do tropeço.
veio leve, se transformou,
pegou tudo que podia e foi-se,
roubou a canção como quem rouba comida.
deixou a sensação, a preguiça, o desassossego
e aquele sorriso que já não posso mais.
lamentou tudo que pode, e continuou,
e prosseguiu, cantou, levitou fez tudo
que podia e não disse adeus.
não foi possível alçar o vôo naquela
fresta de momento, a música parou,
parei de dançar.
vou devagar
paro por aqui
voou devagar
parada pra entender o conflito
para se ganhar amigo
para apagar tudo que sobrou
no pote pra cá, da viagem pra cá
continuo e paro, pairando no ar
lá em cima, nuvens, sol, e aquele sorriso

que eu não posso mais
.
Claudilene Neves
.

Um comentário:

  1. Fui o primeiro a ler. Antes mesmo de postar!! uehuheusue!

    Como sempre, adoro seus textos Dilene. Meus quebra-cabeças neh?
    hasuhasuhas

    Muito Obrigado por tudo,
    Um beijão,
    Fique com Deus!

    ResponderExcluir