2.5.08

linguagem
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De súbito, começou depois da metade, depois da meta de alguma coisa, de um pedaço não acabado, de um assunto não esquecido, de uma turbulência viril, que conversa, sabe, e se curva. Consciência e lamento. Verdades dentro de um sofrimento que não sofre, mas sufoca, já não se sabe se por falta ou por excesso, se por angústia ou por exaustão.

O que faz de nós, senão o que já somos. Onde tudo começou? Por onde entrou? De que maneira?

Não. Nada de juramentos, nada de sonhos, nada, nada de rancor. Um ápice, um solfejo, um olhar talvez, tudo pode. Eu não quero mais um do mesmo. Cansei das verdades inventadas. Cansei de todo esse sentido.

Que espécie de circunstância me oculto, que espécie de história escrevo, a que se conclui? Não. A que incomoda.

Uma coisa importa: o quanto de você, você suporta?
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Claudilene Neves
........01.MAIO.2008
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