23.1.08

Ab.surdo!

É o que eu espero disso tudo, a partir de depois disso, pretendo ainda escrever um texto, fazer uma fotografia e dizer assim: valeu tudo a pena! Valeu a pena, as condições e as paráfrases, valeu as lágrimas, assim como tantas gargalhadas. Dá vontade é de escrever um roteiro, pra acontecer do jeito que quero, mas não gosto. Gosto de surpreender e o abuso é interessante também! Quero uma canção e uma prosa. Prosa de boteco? Não.
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Quero prosa de madrugada, vento no cabelo, confissões, emoções. Ter o que escrever sempre, e lembrando sempre de tudo que tenho para viver, mais feliz, mais riso, mais música.
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Minha paixão pelo surreal é no infinitivo – apaixonar – por que é sempre, é hora, mas sabe tenho tomado parte também pelo amor que é apaixonar no particípio, e não quero ter medo da hora que a inspiração não vier.
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Quero um verso, quero me entrelaçar, porque quem escreve pelo menos vive antes de escrever, apesar de que minha idéia as vezes também vomita pelas palavras, e eu fico meio sem jeito de não encontra-las e depois organiza-las (não sei se organizo), mas eu gosto, gosto desse “não jeito” das coisas, gosto de montar histórias, inventar processos, e sempre no final me sentir tranqüila ao ficar sozinha, depois de um dia cheio, ...
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Parafraseando (de novo) alguém,
“há noites em que não posso dormir de remorso por tudo que deixei de cometer”.
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Antes arrepender do absurdo, do que não ter nenhum absurdo para contar!
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Claudilene Neves
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