15.10.07

e se: game over?

Eu vivo tentando arrumar a palavra certa pra escrever meus versos. Tem hora que sai, tem hora que não. Talvez seja o horário de verão que se aproxima e isso me deixa assim, meio bagunçada com as coisas. Antigamente eu acostumava olhar as coisas pela intensidade do sol... Ou pela intensidade do não sol, isso depende muito do ângulo em quem eu olhei as coisas um dia, ... Essas coisas de fato são complicadas... Tenho medo de olhar lá pra fora, há tantas coisas que já não existem mais... Vão embora, sem que nem possamos mesmo nos despedir, ou nem ter dito um oi sincero, ... De fato só depois que vão, é que essas vontades vão aparecendo... Será que é uma maneira de nos redimir, de alguma culpa que possamos carregar em cima das costas, perto do pescoço? Há muita coisa que não importa mais, e meu toque por caneta já não me da tanto prazer como antes... Nem mesmo o acetilsalicílico, é dessas coisas que falo mesmo, esse não falar de muitos. Esse calar de poucos e em poucos, poucas pessoas. Poucos fatos. Poucos atos. Um dia a gente se arrepende, de não ter dado mais valor, no valor das coisas que não vivemos... Tenho muito medo de não dar tempo de terminar minhas coisas. É que é difícil, dá trabalho e eu sempre gostei disso. É que só deixamos pra pensar nisso, quando isso nos deixa em algum lugar... Perdido por aí...
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de Claudilene Neves.
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