Mesmo querendo inventar, era só de lá pra cá.
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Era natural não dizer nada, afinal de contas o tempo já havia riscado mesmo o rosto, as palavras, e as frases feitas. Bem que ela não queria esse tipo de realidade, preferia aquela outra, que já havia criado, em algum dia por aí, passado, passado de tempo. E em um verbo perfeito, num pedaço de música popular qualquer, ela se encontrava, mesmo sem os sentidos, ela os reinventava, mas continuava sem compreender, afinal de contas, o porquê da máscara, do laranja e de toda a nostalgia.
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A dor fazia-se prazer.
O prazer tinha muito da dor.
A chuva.
O vazio.
O tempo e aquele sol, meio de lá, meio de cá.
Era muito difícil não saber o que seria dali pra frente, de lá pra cá.
Afinal, não deve ser fácil, ser alguém póstumo.
Vivendo de
A dor fazia-se prazer.
O prazer tinha muito da dor.
A chuva.
O vazio.
O tempo e aquele sol, meio de lá, meio de cá.
Era muito difícil não saber o que seria dali pra frente, de lá pra cá.
Afinal, não deve ser fácil, ser alguém póstumo.
Vivendo de
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sárt arf etnerf.
trás pra frente.
sárt arf etnerf.
trás pra frente.
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E se tem outra escolha?
São só perguntas, mesmo.
E se tem outra escolha?
São só perguntas, mesmo.
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:: por Claudilene Neves.
Você pediu pra q eu comentasse...
ResponderExcluirBem, agora q eu entendi... o q eu posso dizer eh q...
'amo idioma'... ou talvez elogiar o seu texto e dizer que continue ou 'ame o poema'...
To soh brincando um pouco tbm...
Abraços
E continue com seus textos especiais!!
Abraços
"o prazer tinha muito da dor"
ResponderExcluirtão verdade isso!